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- O modelo ACP e a experiência do paciente como caminho para uma melhor literacia em saúdePublication . Almeida, Cristina Vaz deQuando se procede ao investimento na experiência do paciente, e por isso num cuidado centrado no paciente, os aspetos da literacia em saúde destacam-se em permanência. É por isso preocupação nesta “experiência”, que o paciente, o seu cuidador, família consigam aceder corretamente e facilmente ao sistema de saúde, compreendam as várias fases e conteúdos, e consigam usar esses recursos para, no final saírem satisfeitos, e com um entendimento que os leve a tomarem boas ou acertadas decisões em saúde. Quando se avaliar a experiência do paciente, integrando dimensões como a confiança, a eficácia e segurança, é essencial associar o bom fluido e claro processo comunicativo que estabelece as pontes entre o paciente e o sistema, as organizações e os profissionais. A importância da experiência do paciente no sistema significa também que, quando um paciente compreende, também tende a agir de forma ativa, se tal lhe for solicitado, como por exemplo seguir instruções específicas sobre a sua saúde. Quando se constrói essa experiência do paciente, está-se a trabalhar também na criação de expectativas, memórias, histórias, mudança de comportamento. E porque, tudo é comunicação (Watzlawick et al., 1967), tudo comunica, sendo essencial que os recetores de informação em saúde descodifiquem perfeitamente os emissores, mas que estes emitam as mensagens assertivas, claras em positivas. E nesse sentido foi construído o Modelo ACP, que é um modelo de comunicação em saúde usado e validado para uma melhor literacia em saúde do cidadão.
- Literacia em saúde na prática 2022Publication . Lopes, Carlos; Almeida, Cristina Vaz deResumo: Este ebook, editado pelo Centro de Edições do ISPA, procura testemunhar a importância da prática em Literacia em Saúde (LS). É constituído por duas partes. A primeira composta por um conjunto de textos que visam apresentar as novas perspetivas da LS em contexto nacional e internacional. A segunda parte apresenta um conjunto de projetos aplicados que focam diferentes competências a desenvolver em LS na prática, nomeadamente: (a) Adquirir, desenvolver e consolidar competências nas metodologias e técnicas de avaliação em LS; (b) Implementação nas organizações de programas de LS, através de metodologias que permitam a conceção, elaboração, monitorização e avaliação de planos de ação; (c) Desenvolver técnicas de linguagem assertiva e comportamento positivo para mudar comportamentos e atitudes; (d) Potenciar o empowerment do cidadão, nomeadamente nas competências digitais e contribuir para melhorar a educação para a saúde; (e) Desenvolver estratégias de comunicação e informação em saúde para conseguir maior adesão terapêutica com doentes; (f) Desenvolver técnicas para melhorar o relacionamento entre profissionais de saúde e; (g) Desenvolver competências para tornar exequíveis as orientações do Programa Nacional de Saúde, em particular o reforço do papel do cidadão e as estratégias de ativação do cuidador informal.