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- O poder do (auto)conhecimento do ciclo : A relação entre o conhecimento do ciclo e o empowerment sexual e reprodutivoPublication . Fonseca, Mariana Marques; Moniz, Maria João VargasO ciclo menstrual e os métodos de perceção de fertilidade são ainda temas muito pouco discutidos tanto em círculos sociais como académicos e existe muito pouca teoria sobre o seu impacto em variáveis psicológicas. Face a esta escassez na literatura, particularmente notória em Portugal, procurou-se contribuir explorando o impacto do conhecimento do ciclo e da aprendizagem de um método de perceção de fertilidade no empowerment sexual e reprodutivo, na experiência de embodiment e na atitude menstrual das menstruantes, três variáveis relevantes para a sua qualidade de vida e bem estar. Adicionalmente, explorou-se o efeito principal e o papel moderador da idade, da escolaridade e do método contracetivo utilizado nas três variáveis em estudo. O estudo contou com a participação de 277 pessoas que menstruam com idades compreendidas entre os 18 e os 54 anos, a grande maioria do género feminino (99,6%). Recorreu-se às versões portuguesas da Experience of Embodiment Scale, de Piran et al. (2020) e da Sexual and Reproductive Empowerment Scale for Adolescents and Young Adults de Upadhya et al. (2020) e a uma versão reduzida do The Menstrual Attitude Questionnaire, de Brooks-Gunn e Ruble (1980). Os resultados confirmam que tanto o conhecimento do ciclo menstrual como a aprendizagem de um método de perceção de fertilidade têm um impacto positivo no empowerment sexual e reprodutivo, na experiência de embodiment e em alguns fatores da atitude menstrual das menstruantes. A idade, a escolaridade e o método contracetivo utilizado têm também impacto nestas variáveis, tendo sido verificadas algumas moderações. Resultados que demonstram a importância de abordar o tema do ciclo menstrual e dos métodos de perceção de fertilidade nas escolas
- A face da reincidência : consequências da representação implícita da reincidência na prossociabilidadePublication . Dinis, Diogo Filipe Soares; Miranda, MarianaDesde o apoio políticas públicas a decisões legais, os enviesamentos estão na base da discriminação. Uma vez que a perceção de faces afeta as decisões tomadas, neste estudo estudamos o impacto da representação implícita da face de criminosos com alta probabilidade de reincidência sobre o comportamento prossocial e os mecanismos que conduzem ao mesmo. Foi também avaliado o efeito moderador do recurso a um instrumento de avaliação de risco - LS/CMI nos efeitos da reincidência na prossociabilidade. Num estudo piloto (n = 44) utilizouse a metodologia de correlação reversa para aceder às faces e antifaces da reincidência com ou sem instrumento de suporte à avaliação. Num estudo com 269 avaliadores independentes, os resultados mostraram que a representação visual do reincidente tem um efeito indireto negativo nas intenções de comportamentos prossociais. Esse efeito é mediado pela similaridade, seja através da atribuição de emoções, seja pela identificação com o outro. O recurso ao LS/CMI não teve impacto na prossociabilidade, mas diminuiu um efeito prévio da representação da reincidência sobre a valência das emoções atribuídas. Uma análise de moderação com orientação de dominância social medida não mostrou resultados significativos. O estudo contribuí para a descrição dos mecanismos entre os enviesamentos implícitos e a discriminação levantando questões sobre as suas consequências e implicações para o sistema criminal