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- Espaços pedagógicos promotores de aprendizagens à luz da pedagogia-em-participaçãoPublication . Nunes, Joana Isabel Pinto; Brito, Ana TeresaEste relatório tem como objetivo analisar e refletir sobre a Prática de Ensino Supervisionada (PES), realizada em contexto de Educação Pré-Escolar, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos. O seu tema - “Espaços pedagógicos promotores de aprendizagens à Luz da Pedagogia-em-Participação” - tem como intuito perceber se os espaços pedagógicos onde decorreu a PES são de qualidade e promotores de aprendizagens e compreender a sua importância no bem-estar, desenvolvimento e aprendizagem das crianças. O Relatório da Prática de Ensino Supervisionada (RPES) inicia-se com uma revisão da literatura, que se debruça sobre as temáticas relacionadas com o tema abordado – qualidade, organização do ambiente educativo, dos materiais pedagógicos e interação adulto-crianças. Finaliza com ênfase no trabalho dos autores Formosinho e Oliveira-Formosinho, que têm vindo a desenvolver a perspetiva pedagógica da Pedagogia-em-Participação, pedagogia esta contextualizadora do contexto de estágio. Relativamente às opções metodológicas, o estudo enquadra-se numa perspetiva qualitativa, tendo sido utilizadas técnicas e instrumentos, onde se destacam a observação naturalista e a participante, uma entrevista estruturada e, por fim, a Escala de Avaliação do Ambiente em Educação de Infância (Harms, Clifford & Cryer, 2008, traduzida e validada por Lima, Aguiar, Gamelas, Leal e Pinto, a partir da obra original de 1998), servindo de apoio para uma reflexão mais rigorosa sobre o Espaço Pedagógico. Refletindo criticamente sobre os espaços pedagógicos onde decorreu a PES, após a observação, intervenção, análise, reflexão e a experiência de uma praxis mais aprofundada, concluo que estes são promotores de aprendizagem. São, contudo, necessários um conjunto de elementos fundamentais para que os espaços pedagógicos sejam de qualidade, para além do espaço em si mesmo e dos materiais. Refiro-me, à forma como o espaço é intencionalmente experienciado, no que diz respeito à interação entre pares e adulto/criança, à diversidade de materiais ao alcance das crianças e às práticas propostas e vividas com as crianças.
