Browsing by Author "Miguel, Marta Cristina Trindade"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- Comportamento parental face à Trissomia 21Publication . Figueiredo, Sara; Pires, António Augusto Pazo; Candeias, Marta; Miguel, Marta Cristina Trindade; Bettencourt, Joana; Cotrim, LuísaO objectivo deste estudo consistiu na construção de uma teoria sobre o comportamento parental em mães de crianças com Trissomia 21. Os participantes foram dezoito mães de crianças com Trissomia 21, cujos filhos tinham idades compreendidas entre os dois e os nove anos. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas, analisadas de acordo com o método Grounded Theory. Encontram-se nestas mães três preocupações fundamentais: o desenvolvimento, o futuro e a discriminação que os seus filhos sofrem ou podem vir a sofrer da parte da sociedade. Para lidar com estas preocupações os pais desenvolvem estratégias, nomeadamente: estimular, fazer comparações favoráveis, minimizar a situação, aprender a viver, viver o dia-a-dia, preparar os restantes irmãos, construir o futuro, promover a autonomia e a auto-estima da criança, normalizar, igualizar a educação, valorizar a situação e valorizar a criança e as suas características positivas.
- Defining psychological empowerment construct: analysis of three empowerment scalesPublication . Miguel, Marta Cristina Trindade; Ornelas, José; Maroco, JoãoThis study aimed to contribute to the validation of psychological empowerment, which is a combination of sense of control (intrapersonal component), critical awareness of the sociopolitical environment (interactional component), and community involvement (behavioral component). Three scales of empowerment used to evaluate the 3 components were translated into Portuguese, adapted for the Portuguese population, and applied in person, by phone and by e-mail. Participants were enrolled in or had completed a program of recognition of prior learning. We tested reflective and formative measurement models and the results suggested that a reflective model fits the data better than a formative one. Confirmatory factor analysis confirmed psychological empowerment as a hierarchical third-order factor. Second-order factors correspond to the intrapersonal, interactional, and behavioral empowerment components, reflected in first-order factors: leadership competence, policy control, source of power, nature of power, instruments of power, and participation behaviors.
- Modelo de atitudes face aos sem-abrigo em PortugalPublication . Miguel, Marta Cristina Trindade; Ornelas, José; Maroco, JoãoO presente estudo pretendeu confirmar o modelo de atitudes identificado nos estudos de opinião pública sobre os sem-abrigo, realizados nos E.U.A., com a mesma metodologia. O instrumento – “A Perspectiva da População sobre as Pessoas Sem-Abrigo: Estudo em Portugal” – foi aplicado por telefone a uma amostra da população portuguesa gerada aleatoriamente, e composta por um total de 200 pessoas contactadas para telefones fixos. A confirmação do Modelo de Atitudes revelou a existência de 8 factores de atitudes: Compaixão Geral, Restrições aos Direitos Públicos, Confiança nas Pessoas Sem-abrigo, Isolamento Social, Pessoas de Rua, Habitações/Serviços Necessários, Factores Económicos como Causa e Factores Pessoais como Causa. ABSTRACT The present study intended to confirm the attitudes model identified through the studies of public opinion on homelessness in the U.S.A with the same methodology. The instrument – “The Public’s Perspective On Homelessness: Portugal Survey” – was applied by telephone to a randomly selected sample of the Portuguese population, composed by a total of 200 people who owned landline telephones. The confirmation of the Attitudes Model for the Portuguese sample revealed the existence of the following attitudes factors: General Compassion, Limit Public Rights, Trustworthy, Social Isolation, Street People, Housing/Services Needed, Economic Factors as Cause and Personal Factors as Cause.
- Prevalência de sem-abrigo ao longo da vida e atitudes face aos sem abrigo em PortugalPublication . Miguel, Marta Cristina TrindadeO presente estudo resulta da colaboração do Núcleo de Psicologia Comunitária do Instituto Superior de Psicologia Aplicada com o Research Group on Homelessness and Poverty (Wayne State University, Detroit, E.U.A.) numa investigação transnacional sobre a opinião pública acerca dos sem-abrigo e a prevalência da situação de sem-abrigo ao longo da vida. Pretende aceder à opinião pública portuguesa, isto é, às atitudes e conhecimentos, da população portuguesa sobre as pessoas sem-abrigo; estimar a prevalência de população que já esteve em situação de sem-abrigo em algum momento da sua vida; confirmar o modelo de atitudes identificado nos estudos de opinião pública realizados nos E.U.A. com a mesma metodologia; e identificar quais as características que podem distinguir a população com diferentes atitudes face aos sem-abrigo. O instrumento - "A Perspectiva da População sobre as Pessoas Sem-Abrigo: Estudo em Portugal" - foi aplicado por telefone a uma amostra da população portuguesa gerada aleatoriamente, e composta por um total de 200 pessoas contactadas para telefones fixos. A confirmação do Modelo de Atitudes revelou a existência dos seguintes factores de atitudes: Compaixão Geral, Restrições aos Direitos Públicos, Confiança nas Pessoas Sem-abrigo, Isolamento Social, Pessoas de Rua, Habitações/Serviços Necessários, Factores Económicos como Causa e Factores Pessoais como Causa. Constatou-se a influência de algumas características demográficas dos participantes sobre os factores de atitudes: a variável Sexo revelou efeito significativo sobre a Compaixão Geral e as Restrições aos Direitos Públicos; a Idade sobre a Confiança; o Grau de Escolaridade sobre a Confiança e o Isolamento Social; e o Rendimento Familiar sobre o Isolamento Social. A opinião pública revelou-se geralmente compreensiva face ao problema dos sem-abrigo, e relativamente bem informada em relação às pessoas em situação de sem-abrigo literal. A estimação da prevalência de sem-abrigo ao longo da vida revelou uma prevalência global de 6.5% e literal de 2%.
- Recognition of prior learning : The participants’ perspectivePublication . Miguel, Marta Cristina Trindade; Ornelas, José; Maroco, JoãoThe current narrative on lifelong learning goes beyond formal education and training, including learning at work, in the family and in the community. Recognition of prior learning is a process of evaluation of those skills and knowledge acquired through life experience, allowing them to be formally recognized by the qualification systems. It is a central aspect of lifelong learning. This mixed-method study aimed to understand what changes were perceived by participants due to their participation in a program of recognition of prior learning in Portugal – grade 9 and grade 12 equivalence, resulting in certification. Content analysis of focus groups and interviews identified changes at personal, educational and training, and professional levels, but gains primarily occurred at the personal level. A scale of changes in participants was created to measure the effect of recognition of prior learning at an individual level of analysis. Descriptive statistics revealed mainly effects in terms of learning, increases in confidence, realization of the prior knowledge and skills, valorization of the life experience, and motivation to further learning.
- Reconhecimento de aprendizagens ao longo da vida e empowermentPublication . Miguel, Marta Cristina Trindade; Ornelas, José H.; Maroco, JoãoA narrativa atual de aprendizagem ao longo da vida apela à necessidade constante de aquisição de conhecimentos e competências para fazer face às constantes mudanças da sociedade moderna, reconhecendo que essas aprendizagens vão além da educação e formação formal, incluindo a aprendizagem decorrente da experiência de vida em diferentes contextos. O reconhecimento de aprendizagens prévias é um processo de avaliação dos conhecimentos e competências adquiridos ao longo da vida, permitindo que sejam formalmente reconhecidos pelos sistemas de qualificação. Este estudo procurou perceber as mudanças promovidas pelo processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências nas pessoas que obtiveram por este meio uma certificação escolar, nomeadamente em termos de empowerment psicológico, e contribuir para a validação de um instrumento de medida e de um modelo de empowerment psicológico na população portuguesa. Numa primeira fase, realizaram-se entrevistas com 21 participantes no processo de reconhecimento de competências, nas quais se exploraram as suas motivações e perspetivas, e a partir das quais foi construída uma escala para avaliação das mudanças nos participantes. Numa segunda fase, um questionário, que integrava a escala de mudanças e três escalas de empowerment psicológico, foi aplicado a 227 adultos que concluíram o processo obtendo uma certificação escolar para avaliar os resultados do programa. O mesmo questionário, mas apenas com as escalas de empowerment, foi aplicado a 50 adultos inscritos para avaliação dos níveis de empowerment psicológico. A análise das entrevistas revelou que apesar de os participantes terem como principais motivações mudanças a nível profissional, os resultados percecionados foram maioritariamente a nível pessoal. A análise fatorial exploratória da escala de mudanças nos participantes identificou o fator mudanças pessoais com fiabilidade. As mudanças pessoais foram influenciadas pelo nível de qualificação formal e pelo tempo de certificação. Um modelo de empowerment psicológico foi testado de forma reflexiva e formativa através da análise de equações estruturais. Ambos os modelos de mensuração revelaram-se válidos, mas o reflexivo demonstrou maior força e significância dos indicadores. A análise fatorial confirmatória do modelo reflexivo confirmou o empowerment psicológico como fator hierárquico de terceira ordem, com todos os fatores a apresentarem valores elevados de fiabilidade. Os fatores de segunda ordem correspondem ao empowerment intrapessoal, ao empowerment interacional e ao empowerment comportamental. Estes refletem-se nos fatores de primeira ordem competência de liderança, controlo de políticas (empowerment intrapessoal), conhecimento da fonte de poder, conhecimento da natureza do poder, conhecimento dos instrumentos de poder (empowerment interacional) e comportamentos participativos (empowerment comportamental). Os valores gerais de empowerment psicológico foram positivos, com valores mais elevados de empowerment interacional e mais baixos de empowerment comportamental, o que sugere compreensão dos métodos requeridos para provocar mudança, mas falta de participação em atividades com potencial para provocar mudança. Os participantes que concluíram o processo de reconhecimento apresentaram níveis de empowerment psicológico significativamente superiores aos dos participantes apenas inscritos. O género, a situação profissional, o rendimento familiar, a qualificação formal, o nível de certificação e as mudanças pessoais foram caraterísticas que revelaram influência sobre os fatores de empowerment psicológico. ABSTRACT : The current narrative of lifelong learning calls for the constant need to acquire knowledge and skills to cope with the constant changes of modern society, recognizing that learning goes beyond the formal education and training, including learning resulting from life experience in different contexts. Recognition of prior learning is a process of assessment of knowledge and skills acquired throughout life, allowing them to be formally recognized by the qualification systems. This study sought to understand the changes promoted by the process of Recognition, Validation and Certification of Competences in people who had by this mean an academic accreditation, particularly in terms of psychological empowerment, and contribute to the validation of a measuring instrument and a model of psychological empowerment in the Portuguese population. Initially, interviews were conducted with 21 participants in the process of recognition of competencies, in which their motivations and perspectives were explored, and from which a scale to assess changes in participants was constructed. In a second phase, a questionnaire, which included the scale of changes and three scales of psychological empowerment, was applied to 227 adults who completed the process obtaining a school certificate to assess program results. The same questionnaire, but only with scales of empowerment, was applied to 50 adults registered for assessing levels of psychological empowerment. The analysis showed that although participants were mainly motivated by changes at professional level, the results were mostly perceived at personal level. The exploratory factor analysis of the scale of changes identified the factor personal changes with reliability. The personal changes were influenced by the level of formal qualification and by the time of certification. A third order model of psychological empowerment was tested in reflective and formative approaches by analysis of structural equations. Both measurement models have proved to be valid, but the reflective model demonstrated greater strength and significance of indicators. Confirmatory factor analysis of the reflective model confirmed the psychological empowerment as hierarchical third order factor, with all the factors presenting high levels of reliability. The second order factors correspond to intrapersonal empowerment, interactional empowerment and behavioral empowerment. These are reflected in the first-order factors leadership competency, policy control (intrapersonal empowerment), knowledge of the source of power, knowledge of the nature of power, knowledge of the instruments of power (interacional empowerment) and participatory behavior (behavioral empowerment). The general values of psychological empowerment were positive, with higher values in interactional empowerment and lower in behavioral empowerment, suggesting understanding of the methods required to cause change, but lack of participation in activities with the potential to cause change. Participants who completed the process of recognition had higher levels of psychological empowerment significantly higher than those participants only registered. Gender, employment status, household income, formal qualification, certification level and the personal changes were revealed features that influence the factors of psychological empowerment.