Santos, Maria de LurdesCunha, Miguel Pina e2014-09-092014-09-091994Análise Psicológica, 12(1), 79 - 92http://hdl.handle.net/10400.12/3039Quase toda a nossa vida e quase tudo aquilo que fazemos depende da nossa memória, cujo papel consiste, afinal, em favorecer a adaptação dos indivíduos ao seu meio ambiente, na medida em que permite conservar e evocar a informação. Os processos da memória são de primordial importância para a compreensão dos consumidores já que, numa larga medida, eles actuam na base das suas cognições, dos seus valores, das crenças e atitudes que, armazenados na memória, influenciam a resposta aos estímulos recebidos. Assim se explica o facto de os publicitários rivalizarem entre si para conseguir que os consumidores retenham as suas marcas e a informação acerca delas. Considerando a indiscutível relevância da temática em apreço, não será de estranhar a profusão de pesquisas que em seu torno têm sido empreendidas. Dada a vastidão do problema, confere-se enfoque a uma das suas vertentes, designadamente a linha de investigação que preconiza que a evocação («recall») é substancialmente melhorada se a projecção de um anúncio for precedida de informação. Neste domínio, a referida informação engloba diversos tipos de perguntas e afirmações, concebidas com base em diferentes critérios. Ainda que a evocação do nome da marca seja apenas um critério segundo o qual a publicidade pode ser avaliada, ela é considerada uma dimensão importante e frequentemente medido pelos especialistas da publicidade (Coe & MacLachlan, 1980). Este artigo faculta a evidência experimental de que a informação prévia pode levar a um incremento da evocação dos nomes das marcas dos produtos publicitados.porEfeitos da informação prévia na recuperação da mensagem publicitáriajournal article