Peixoto, Francisco José BritoMonteiro, Eva da Conceição Baleia Vinagre2013-07-112013-07-112012http://hdl.handle.net/10400.12/2303Dissertação de Mestrado apresentada ao Ispa - Instituto Universitário, na especialidade Psicologia EducacionalNo contexto pré-escolar, as interacções lúdicas representam os principais processos através dos quais as crianças comunicam entre si e promovem relações que permitem desenvolver as competências necessárias a nível social. Diversos estudos salientam que a forma de brincar pode determinar a aceitação ou rejeição social e o desenvolvimento de amizades. O presente estudo tem como objectivo analisar a relação entre o tipo de comportamentos manifestados pelas crianças em actividades lúdicas e a aceitação social no grupo de pares, bem como o número de amizades recíprocas desenvolvidas nas relações diádicas. Participaram 128 crianças com idades entre os três e os cinco anos, a frequentar uma instituição da rede particular de ensino. De forma a avaliar a aceitação social e o número de amizades recíprocas, recorreu-se às medidas sociométricas, que resultam do conjunto de três tarefas: Nomeação, Escala de apreciação e Comparação entre pares. No sentido de analisar os comportamentos de interacção lúdica foi utilizada a PIPPS – Penn Interactive Peer Play Scale, versão portuguesa, adaptada de Fantuzzo et al. (1995), com 3 dimensões: Disrupção, Desconexão e Interacção positiva. Os resultados permitiram confirmar as hipóteses de estudo que apontam para que as crianças que manifestam comportamentos de interação positiva revelam uma maior aceitação por parte dos pares e um maior número de amizades recíprocas, enquanto que as crianças que manifestam comportamentos de disrupção e desconexão são alvo de uma menor aceitação social e apresentam um menor número de amizades recíprocas.porBrincarInteracção lúdica entre pares;Competência socialAceitação socialAmizades recíprocasInteração lúdica com os pares, aceitação social e amizades recíprocas em contexto pré-escolarmaster thesis201087014