Fernandes, Luís2013-05-182013-05-181989Análise Psicológica, 7 (1/2/3), 329-3380870-8231http://hdl.handle.net/10400.12/2185A investigação e conceptualização do uso de drogas e da toxicodependência em Portugai têm sido ditadas pelas posições perceptivas possíveis a partir dos dispositivos de controle da droga. Relevam desta estratégia de saber-poder sobre a nova figura da desordem as investigações com base no material clínico da toxicodependência e as investigações com base na técnica do questionário. Fazemos o levantamento de algumas das insuficiências destas estratégias - que se inscrevem no movimento mais geral da falência dum paradigma perante um facto que, transgredindo a ordem social, transgride a ordem do saber - e defendemos a necessidade doutras posições perceptivas que deixem ler proximalmente o fenómeno. Recorreremos, como ilustração, à descrição da pesquisa de terreno que efectuamos sobre as drogas num contexto urbano-industrial, terminando com alguns apontamentos sobre o estatuto epistemológico da investigação nas ciências sociais.porEstratégias qualitativas de investigação do uso de drogas e da toxicodependênciajournal article