Garcia-Marques, TeresaSherman, JeffFigueira, Pedro Miguel Regueiras2020-07-242020-07-242020-05-29http://hdl.handle.net/10400.12/7722Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau Doutor em Psicologia na área de especialização de Psicologia Social apresentada no ISPA-Instituto Universitário no ano de 2020.Since Triplett (1898), that experimental psychology has explored how the presence of others (vs being alone) affects our behavior and mind. This effect is nowadays known as Social Facilitation. Although, many advances have been made in this area, little is known about how Social Facilitation affects stereotyping. As such, this thesis investigates how the presence of other persons (vs being alone) affects our stereotyping and its mechanisms. Until the present date, only two papers have addressed this theme reaching opposite conclusions. While Lambert, et al. (2003) suggest more stereotyping in the presence of others, Castelli and Tomelleri (2008) suggest less stereotyping in the presence of others. To approach this incongruency in the literature, we conceptually replicated the main experiment of each of these papers. Our results did not replicate any of those papers. We did not find a clear Social Facilitation effect over stereotyping when following Lambert, et al’s. (2003) methodology. Moreover, when replicating Castelli and Tomelleri (2008), we found evidence of a Social Facilitation effect over stereotyping, but now in the opposite direction of the original study, showing more stereotyping in presence of others. Throughout this thesis, we developed studies and carefully analyzed the results aiming for better understanding the effects. Since data suggested that the evidence could be spread over reaction times (RTs) or error rates, we analyzed our data (and data from a new experiment) by using the Diffusion Model. This technique allows assembling RTs and accuracy data into a set of parameters. This analysis was highly fruitful adding relevant information for future empirical approaches to stereotyping effects in the presence and isolation from others. First, Social Facilitation effects over stereotyping occur, because those in presence of others have higher stereotyping than those in isolation. Second, as already stated in the Social Facilitation literature, the type of Social Condition matters. Because we operationalized social presence as co-action and isolation having no presence of the experimenter, results diverge from the original studies. Third, Social Facilitation effects over stereotyping depend on the type the task used to measure stereotyping. These effects were more subtle in the Weapon Identification Task (WIT; Payne, 2001) and clearer in the race Implicit Association Task (IAT; Greenwald, McGhee & Schwartz, 1998). We argue that this occurs because Social Facilitation effects occur through a mechanism that is differently represented in those tasks. Fourth, our isolation condition challenges the typical results obtained in the WIT. As such our data is interpreted as evidence that different social conditions can lead people to cope differently with this task. Moreover, our data in general shows evidence of more stereotype bias and less control over stereotype activation in presence of others. We interpret this data as corroborating evidence of previous claims that the presence of others creates an overload context (Baron, 1986) and that it somehow reduces our capability of exerting an efficient control mechanism (Wagstaff, et al., 2008).Desde Triplett (1898) que a psicologia experimental tem vindo a explorar de que forma a presença de outros (em contraste com estar sozinho) afeta o nosso comportamento e mente. Este efeito é atualmente conhecido como Facilitação Social. Embora muitos avanços tenham sido feitos nesta área, pouco é conhecido sobre de que forma a Facilitação Social afeta a estereotipização (uso dos estereótipos) e os seus mecanismos. Até à data apenas dois artigos abordaram esta temática, sendo que estes apresentam conclusões opostas. Enquanto Lambert et al. (2003) sugerem mais estereotipização na presença de outros, Castelli e Tomelleri (2008) sugerem menos estereotipização na presença de outros. De forma a abordar esta incongruência na literatura, replicamos conceptualmente a experiência principal de cada um dos artigos. Os nossos resultados não replicaram nenhuma das conclusões dos artigos originais. Não encontrámos um efeito de Facilitação Social claro sobre a estereotipização quando seguimos a metodologia de Lambert et al. (2003). Já com a replicação de Castelli e Tomelleri (2008) encontrámos evidência de Facilitação Social sobre estereotipização, mas na direção oposta da apresentada no artigo original, ou seja, maior estereotipização na presença de outros. Ao longo desta tese foram desenvolvidos estudos e analisados resultados de forma cuidadosa com o objetivo de se obter uma melhor compreensão sobre os efeitos em estudo. Já que os dados sugeriram que os efeitos em estudo poderiam se estar a propagar pelos tempos de reação e taxas de erro, analisámos os nossos dados (e os dados de uma nova experiência) através do Modelo de Difusão. Esta técnica permite juntar tempos de reação e taxas de acerto/erro no conjunto de parâmetros. Esta análise permitiu alcançar informação relevante para futuros estudos que abordam os efeitos de estereotipização como também os efeitos da presença ou isolamento de outros. Em primeiro lugar, foram detetados efeitos de Facilitação Social sobre estereotipização, visto que a estereotipização foi maior na presença de outros no que no isolamento. Em segundo lugar, confirmamos que os tipos de condições sociais são relevantes para o efeito, uma vez que a nossa operacionalização (co-ação versus isolamento-sem a presença do experimentador), originou resultados divergentes dos estudos originais. Em terceiro lugar, verificou-se que os efeitos de Facilitação Social sobre a estereotipização dependem do tipo de tarefa usada para medir a estereotipização. Estes efeitos foram mais subtis na Weapon Identification Task (WIT; Payne, 2001) e mais claros na Implicit Association Task (IAT; Greenwald,McGhee & Schwartz, 1998). Nós argumentamos que isto ocorre porque os efeitos de Facilitação Social ocorrem através de mecanismos que são representados de forma diferente em cada uma das tarefas. Em quarto lugar, a nossa condição de isolamento desafia os resultados que são tipicamente obtidos na WIT. Desta forma, os nossos dados são interpretados como evidência que diferentes condições sociais podem levar as pessoas a lidarem com a tarefa de forma diferente. Além disso, os nossos dados de forma geral evidenciam mais viés estereotípico e menos controlo sobre a ativação do estereótipo na presença de outros. Interpretamos estes dados como estando a corroborar os estudos anteriores que enfatizam a presença de outros como um contexto que cria sobrecarga cognitiva (Baron, 1986) e que de alguma forma reduz a capacidade de usar mecanismos de controlo de forma eficiente (Wagstaff, et al., 2008).engSocial facilitationStereotypesDual process theoryFacilitação socialEstereótiposModelos dualistasThe know and unknow of social facilitation on stereotypingdoctoral thesis101512600