Pereira, Maria GouveiaRodrigues, Joana dos Reis2016-04-132016-04-132015http://hdl.handle.net/10400.12/4533Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto UniverstiárioA ausência da figura paterna ou a existência de uma relação pouco harmoniosa entre pai e filho na adolescência pode ser considerada como um fator de risco para o desenvolvimento psicológico, cognitivo e social do adolescente (Sganzerla & Levandowski, 2010). Os comportamentos auto lesivos na adolescência expressam mal estar e sofrimento psicológico, caracterizando-se por falta de esperança, incapacidade de lidar com as emoções, organizar um sentido de pertença ou manter um sentimento de bem-estar. Quando analisamos estes comportamentos, existem quatro fatores a ter em conta, nomeadamente, método, resultado, letalidade e intencionalidade (Guerreiro & Sampaio, 2013). Assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de explorar a relação entre Funcionamento Familiar, Rejeição Paterna e Comportamentos AutoLesivos, bem como analisar a intencionalidade desses comportamentos. Participaram neste estudo 384 adolescentes, 50,8% pertencentes ao sexo masculino e 49,2% pertencentes ao sexo feminino, com idades compreendidas entre os 14 e 20 anos de idade, que responderam aos instrumentos, Escala de Coesão e Flexibilidade Familiar (Olson, 2011), Escala de Lembranças sobre Práticas Parentais (Lacerda, 2005), Inventário dos Comportamentos Auto Lesivos (Gouveia-Pereira & Duarte, 2015) e Questionário de Ideação Suicida (Ferreira e Castela, 1993/94). Os resultados mostram que do total dos adolescentes, 21,9% praticam comportamentos auto lesivos, sendo maioritariamente do sexo feminino. A maioria dos adolescentes que têm estes comportamentos têm igualmente ideação suicida. Demonstraram igualmente que o funcionamento familiar, a perceção de rejeição paterna e a ocorrência de comportamentos autolesivos estão correlacionados entre si, exceto a perceção de rejeição paterna e ocorrência de comportamentos autolesivos.ABSTRACT: The absence of the father or the existence of a little harmonious relationship between parent and child during adolescence can be considered a risk factor for the psychological, cognitive and social teenager (Sganzerla & Levandowski, 2010). The Selfinjurious behaviors in adolescence express discomfort and psychological distress, characterized by hopelessness, inability to cope with emotions, organize a sense of belonging or maintain a sense of well-being. When we analyze these behaviors, there are four factors to take into account, inter alia, method, results, lethality, and intentionality (Guerreiro & Sampaio, 2013). This work was carried out to explore the relationship between Family Functioning, Paternal Rejection and Self-injurious behaviors, as well as analyze the intentionality of these behaviors. The sample consisted of 384 adolescents, 50.8% were male and 49.2% being female, aged between 14 and 20 years of age, who answered the instruments, Cohesion and Family Flexibility Scale (Olson, 2011), Memories of Parental Practices Scale (Lacerda, 2005), Inventory of harmful behaviors Auto (Gouveia-Pereira & Duarte, 2015) and Suicidal Ideation Questionnaire (Ferreira & Castela, 1993/94). The results show that the total of adolescents, 21.9% practice Self-injurious behaviors and mostly female. Most teens who have these behaviors also have suicidal ideation. Also showed that family functioning, the perception of paternal rejection and the occurrence of Self-injurious behaviors are correlated.porAdolescênciaFuncionamento familiarRejeição paternaComportamentos autolesivosIdeação suicidaAdolescenceFamily functioningPaternal rejectionSelf-injurious behaviorSuicidal IdeationFuncionamento familiar e perceção de rejeição paterna : Influência na ocorrência de comportamentos autolesivos na adolescênciamaster thesis201035413