Pereira, Cláudia Sofia da Palma2011-08-172011-08-172008http://hdl.handle.net/10400.12/780Dissertação de Mestrado em Psicologia da SaúdeConstruiu-se um modelo explicativo das estratégias que os filhos de mulheres com cancro da mama utilizam para lidar com a doença oncológica das suas mães, procurando compreender de que forma é que estes se adaptam e quais os factores que interferem neste processo, já que os estudos nesta área são quase inexistentes. Segundo o método da Grounded Theory, foram analisadas seis entrevistas semi-estruturadas realizadas a filhos de mulheres com cancro da mama. Os filhos tendem a negar a doença das mães, como forma de não se confrontarem com as suas consequências físicas e emocionais, bem como a possibilidade de perda da figura materna. Existe a influência de factores facilitadores e inibidores da negação que, conforme a sua manifestação, ora tendem a promover ou bloquear a sua expressão. Os filhos tentam evitar qualquer contacto com a doença materna, em que a comunicação que se estabelece entre os pais e os filhos, a qualidade da relação mãe/filho e o conhecimento da doença parecem ser categorias facilitadoras da negação. No entanto, a noção real da doença, as alterações decorrentes do dia a dia e um discurso marcado pela ambivalência condicionam a expressão deste mesmo mecanismo.porPsicologia da saúdeGraunded theoryCancro da mamaFamíliaQualidade de vidaEstratégia de copingMetodologiaHealth psychologyBreast neoplasmsFamilyQuality of lifeCoping behaviourMethodologyO impacto da doença oncológica nos filhos: A negação como resposta ao cancro maternomaster thesis