Ornelas, JoséMoniz, Maria João Vargas2012-07-072012-07-072010In C. Nogueira, et al. (Eds.), Actas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia, (pp. 850-866). Braga: Universidade do Minho978-989-96606-0-1http://hdl.handle.net/10400.12/1526A Psicologia Comunitária integra na sua tradição a aspiração de ser fonte inspiradora de movimentos de mudança social; nesta esteira procura documentar-se como desde o final dos anos 80, esforços de implementação de iniciativas na comunidade, têm vindo a ser desenvolvidos em Portugal com base nos seus princípios e valores. As iniciativas abordadas foram organizadas pela sociedade civil. Através do seu percurso de desenvolvimento e dos seus contributos para a formulação de políticas públicas no contexto sociopolítico português, apresentam-se a AEIPS (Associação para o Estudo e Integração Psicossocial), criada em 1987 e a AMCV (Associação de Mulheres Contra a Violência), fundada em 1992. A primeira intervém na área da criação de um sistema comunitário de apoio à desinstitucionalização da população com doença mental e a segunda, igualmente na criação de um sistema comunitário de apoio, mas direccionado para mulheres e crianças sobreviventes de violência doméstica. As principais influências documentadas estão relacionadas, por um lado, com os contributos para a visibilidade dos fenómenos associados ao isolamento e vulnerabilidade dos grupos abrangidos e, por outro, na participação efectiva em eventos ou na produção de documentos e regulamentos de implementação de políticas públicas nas duas áreas em análise.porPsicologia comunitáriaPolíticas públicasMudança socialContributos da psicologia comunitária para a inovação em políticas públicasconference object