Brazette, Maria Manuela2013-05-182013-05-181989Análise Psicológica, 7 (4), 533-5360870-8231http://hdl.handle.net/10400.12/2174Saudade-lembrança e desejo; presença-ausente, sentimento revelador do amor às pessoas e coisas perdidas ou afastadas que acabam por viver na memória e no sentir de quem as ama, como na quadra popular: «Quem disser que a vida acaba Digo-lhes eu que nunca amou Quem morre e deixa saudades Nunca a vida abandonou» Sentimento salutar, índice de requintada sensibilidade e de um normal desenvolvimento afectivo, pode tornar-se patológico, dificultar o investimento de novos objectos e aproximar-se da depressão, num «gosto amargo de infelizes» ou no «delicioso pungir de acerbo espinho» do poema de Garrett, ou como diz Camões: «Sem ti, tudo me enoja e aborrece».porSaudade normal e patológicajournal article