Neto, David DiasAlves, Adriana Neves Rodrigues2022-05-312022-05-312021-11-29http://hdl.handle.net/10400.12/8677Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA - Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.Problema. A literatura tem uma lacuna no que toca à abordagem da estigmatização da saúde mental das minorias. Objetivo. Avaliar se há diferenças na estigmatização das minorias (refugiados e imigrantes) com doença mental (esquizofrenia e depressão major) tendo como comparação um caso português. Método. 223 participantes foram expostos a duas histórias com dois quadros sintomatológicos diferentes e responderam a um questionário adaptado de um estudo de Angermeyer et al. (2013) que avalia as causas da perturbação, o tipo de ajuda e perguntas que indicam estigma. Resultados. Não foram encontradas diferenças significativas ao nível das minorias nem quando comparadas com o caso português. Foram, no entanto, encontradas diferenças significativas quanto à estigmatização em relação ao género e ao grupo etário. Quando comparadas as patologias entre si foram encontradas diferenças significativas ao nível do tipo de causa para cada uma das perturbações e qual o tipo de ajuda adequada. Conclusão. As características sociodemográficas continuam a ser um preditor que influencia o estigma. A esquizofrenia é reconhecida mais facilmente como uma perturbação mental do que a depressão.Problem. There is a literature gap when it comes to addressing the stigmatization of the mental health of minorities (refugees and immigrants). Goal. To assess whether there are differences in the stigmatization of minorities with mental illness (schizophrenia and major depression), having a Portuguese case for comparison. Method. 223 participants were exposed to two stories with two different symptomatological pictures and answered a questionnaire adapted from a study by Angermeyer et al. (2013) which assesses the causes of the disorder, the type of help and questions that indicate stigma. Results. No significant differences were found regarding the minorities or when comparing to the Portuguese case. However, significant differences were found regarding stigmatization in relation to gender and age group. It was not possible to confirm the existence of stigma as the average values are below what would be necessary to conclude that the stigma exists. When comparing the pathologies with each other, significant differences were found in terms of the type of cause of each disorder and the type of appropriate help. Conclusion. Sociodemographic characteristics continue to be a predictor that influences stigmatization. Schizophrenia is more easily recognized as a mental disorder than depression.porMinoriasSaúde mentalDoença mentalEstigmaEstigmatizaçãoMinoritiesMental healthMental illnessStigmaStigmatizationEstigmatização na experiência com doença mental em refugiados e imigrantes: Um estudo com vinhetas sobre esquizofrenia e depressãomaster thesis202928950