Machado, Teresa SousaRuivo, Ana Catarina2017-06-082017-06-082012In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (132-143). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário978-989-8384-15-7http://hdl.handle.net/10400.12/5545A institucionalização de crianças e adolescentes em Lares de Infância e Juventude, ou em Centros Educativos (em Portugal), suscita muitas preocupações sobre o efeito nefasto destas experiências no desenvolvimento. A falta de alternativas, a pressão temporal em resolver problemas sempre complicados e multifacetados, faz com essa prática se mantenha, apesar dos alertas constantes sobre a necessidade de melhorar (ou eliminar) as condições de institucionalização. Publicações diversas, sob os auspícios da UNICEF, por exemplo, são muito críticas quanto a estas medidas. Apresentamos neste trabalho uma síntese de objecções sérias colocadas no sentido de acautelar a “melhor” qualidade dos cuidados prestados às crianças/adolescentes retirados às famílias. Mais especificamente, sugerimos que, muito provavelmente, as diferenças entre variáveis psicológicas de adolescentes institucionalizados em Lares de Infância e Juventude versus os encaminhados em Centros Educativos, não são significativas – exprimindo problemáticas desenvolvimentais semelhantes. Na ausência de alternativas viáveis, elaboramos esta síntese com o objectivo de manter viva a preocupação face às condições de prestação de cuidados a estes adolescentes (salientando que é nos cuidados que urge intervir).porIndicadores de desenvolvimento em adolescentes institucionalizados: lares de infância e juventude vs centros educativosconference object