Leal, FátimaGrácio, Luísa2019-04-262019-04-262019-04In Monteiro, V., Mata, L., Martins, M., Morgado, J., Silva, J., Silva, A., & Gomes, M. (Orgs.). Educar hoje: Diálogos entre psicologia, educação e currículo (xxx-xxx). Lisboa: Edições ISPA.978-989-8384-54-6http://hdl.handle.net/10400.12/7000A universidade exige que os estudantes desenvolvam e utilizem estraté - gias de estudo e de aprendizagem mais profundas e profícuas do que nos níveis de ensino anteriores (Almeida, Araújo, & Martins, 2016). Durante o processo de estudo e de aprendizagem emergem emoções académicas (Pekrun, 2014) e afeto que interferem significativamente com a prestação dos estudantes. Identificar aspetos afetivos e de regulação emocional durante o estudo revela-se importante para maximizar a aprendizagem (quer aumentando o afeto positivo potenciador da aprendizagem quer diminuindo o afeto negativo de forma a não prejudicar o estudo e a aprendizagem dos estudantes). Esta investigação qualitativa teve por objetivo conhecer o que os estudantes de ensino superior sentem enquanto estudam e quais as estratégias regulatórias que utilizam para lidar com essas experiências emocionais. Os dados foram recolhidos através de entrevistas semiestruturadas realizadas a 48 estudantes e tratados através de análise de conteúdo. Os resultados mostraram que as experiências afetivas dos estudantes se caracterizam por variabilidade emocional e diferenciação em termos de presença/ ausência de gosto, vivência de dificuldade e regulação afetiva. Conclui-se que apesar dos estudantes mobilizarem estratégias emergem poucas estratégias de regulação emocional para lidarem com o muito que sentem enquanto estudam. Propostas de intervenção são deixadas nas conclusões deste trabalho.porEstudoEnsino superiorEmoções académicasRegulação emocionalAspetos afetivos e regulatórios durante o processo de estudo de estudantes do ensino superiorbook part