Fernandes, Célia Maria CastanheiraUrquijo, Carla Velge2021-09-102021-09-102021-07-15http://hdl.handle.net/10400.12/8267Dissertação de mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para a obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.No enquadramento teórico abordamos vários temas, nomeadamente a trissomia 21, o modelo centrado na família, a intervenção precoce e inclusão escolar em Portugal, as necessidades das famílias e as competências parentais. Primeiro pretendemos conhecer as necessidades dos pais, com filhos com trissomia 21, e como estas necessidades se relacionam entre si. Segundo, procurámos perceber se os pais evidenciam diferenças significativas, nas suas necessidades, em função da faixa etária dos filhos. No mesmo sentido, colocámos a primeira hipótese “os pais com filhos mais novos têm especialmente necessidades técnicas”. Em relação ao terceiro objetivo, desejámos conhecer as perceções dos pais em relação às suas competências e como estas perceções se relacionam entre si. Neste seguimento, colocámos a segunda hipótese “os pais percecionam-se com baixos níveis na resistência ao stress, comparativamente às outras dimensões de competências”. Por fim, pretendemos perceber se os pais evidenciam diferenças significativas nas suas competências em função do grupo etário dos filhos. Os participantes deste estudo são 59 mães com filhos com trissomia 21 dos 3 aos 10 anos inclusive. Várias associações em Portugal foram contactadas. Estas mães responderam a duas escalas, a escala de caracterização das necessidades, e a escala de auto competência parental. Os principais resultados encontrados foram: estas mães apresentam-se com níveis altos nas necessidades emocionais e baixos nas necessidades práticas, mas sem diferenças significativas face aos grupos etários considerados. Em relação às competências, encontramos que estas mães percecionam-se com baixos níveis nas competências emocionais e altos nas dimensões de orientação e controlo, mas sem diferenças significativas entre as faixas etárias consideradasIn the literature review, we addressed several topics, like Down Syndrome, family centred model, early intervention and school inclusion in Portugal, family needs and parental skills. Firstly, we pretended to know the needs of the parents and how they relate to each other. Secondly, we wanted to find out if the parents exhibit significant differences in their needs in relation to the age groups of their children. In the same direction, we formulate the first hypothesis: “parents with younger children especially have technical needs”. In our third aim, we desired to know the perceptions of the parents in relation to their skills and how they relate to each other. With this third objective, we formulate our second hypothesis: “parents perceive themselves with low levels of stress, comparatively with the other dimensions”. Finally, the last aim of the study was to find out if the parents highlight significant difference in their parental skills, according to their children age group. The participants of this study are 59 mothers with children with Down Syndrome, between 3 to 10 years old. Many associations in Portugal were contacted. The mothers had to answer two scales: family needs characterization and auto parental skills. The main results of the study are: these mothers have high levels of emotional needs and low in practical needs, however these differences are not significant according to the children age groups. In relation to their skills, we concluded that these mothers perceive themselves with low levels in emotional skills and high levels in the orientation and control dimension.porNecessidades parentaisPerceção de competências parentaisTrissomia 21Parental needs, andPerceptions of parental skillsDown syndromeNecessidades e percepção das competências parentais em pais com filhos com trissomia 21master thesis202758605