De Melo Santana, SuelySilva, Davi Italo Souza Barbosa daBezerra, ArturMariano, Tailson EvangelistaMaltoni, JulianaMatos, M. G.Neufeld, Carmem Beatriz2024-09-172024-09-172023de Melo Santana, S., Souza Barbosa da Silva, D. I., Bezerra, A., Evangelista Mariano, T., Maltoni, J., Gaspar de Matos, M., & Beatriz Neufeld, C. (2023). Comportamentos Autolesivos, Percepção de Suporte Familiar e Sintomas Ansiosos e Depressivos em Adolescentes Pernambucanos. Estudos e Pesquisas Em Psicologia, 23(2), 647–666. https://doi.org/10.12957/epp.2023.77703http://hdl.handle.net/10400.12/9948Comportamentos autolesivos na adolescência se tornaram um problema de saúde pública mundial. Frequentemente, esses comportamentos compõem o quadro sintomático de doenças psiquiátricas, sendo conceitualizados como estratégias disfuncionais de regulação emocional. Diante disso, este estudo investiga a relação entre comportamentos autolesivos, percepção de suporte familiar e sintomas ansiosos e depressivos em adolescentes da rede estadual de ensino do Recife, assim como estima a prevalência do fenômeno (n=501). Também buscou-se estimar a prevalência do fenômeno e sua relação com variáveis sociodemográficas. Os instrumentos utilizados foram o Protocolo Health Behaviour in School-Aged Children, aSpence Children's Anxiety Scalee o Inventário de Depressão Infantil, todos adaptados ao português brasileiro. Foram realizadas análises da consistência interna, qui quadrado, teste t, correlação e descritivas. Os resultados apontaram prevalência de 31,3% para comportamentos autolesivos. Adolescentes do sexo feminino apresentaram 2,26 vezes mais chance de engajar na prática de comportamentos autolesivos. Verificou-se diferenças significativas entre participantes que se autolesionavam e aqueles que não se autolesionavam no tangente à percepção de sintomas depressivos, sintomas ansiosos e suporte familiar. Nossos achados enfatizam aimportância dos vínculos familiares no combate aos comportamentos autolesivos. Assim, esperamos contribuir para a construção de estratégias preventivas contra comportamentos de risco, ansiedade e depressão.ABSTRACT: Self-injurious behaviors in adolescence have become a public health problem worldwide. Often these behaviors are symptoms of psychiatric diseases, conceptualized as dysfunctional strategies of emotional regulation. Therefore, this study investigates the relation between self-injurious behaviors, family support perception and anxiety and depressive symptoms within adolescents from the state education network in Recife. It also estimates the prevalence of the phenomenon (n=501).Another goal was to estimate the prevalence of the phenomenon and its relation with sociodemographic variables. The instruments used were the Health Behavior in School-Aged Children Protocol, the Spence Children's Anxiety Scale and the Children’s Depression Inventory, all adapted to Brazilian Portuguese. Internal consistency, chi-square, t-test, correlation and descriptive analyzes were performed. The results showed a prevalence of 31.3% for self-injurious behaviors, with female adolescents being 2.26 times more likely to engage in self-injurious behaviors. There were significant differences between participants who engaged in self-injurious behaviors and those who did not due to their perceptions of depressive symptoms, anxious symptoms and family support. Our findings emphasize the importance of family bonds in combating self-injurious behaviors. Thus, we hope to contribute to the creation of preventive strategies against risk behaviors, anxiety and depression.porAutolesãoDepressãoAnsiedadeAdolescênciaSuporte familiarSelf-injuryDepressionAnxietyAdolescenceFamily supportComportamentos autolesivos, percepção de suporte familiar e sintomas ansiosos e depressivos em adolescentes Pernambucanosjournal article10.12957/epp.2023.77703