Campos, Bártolo Paiva2013-04-272013-04-271986Análise Psicológica, 5 (1), 155-1680870-8231http://hdl.handle.net/10400.12/2156A concepção de «formação/inovação-participante» apresentada procura superar as desvantagens daquelas em que a inovação não se adequa a cada contexto específico, em que os profissionais da educação aí a trabalhar não são os autores da mesma e em que a sua formação não está orientada para a mudança das atitudes, das práticas e das estruturas educativas correntes em função dos problemas que estas levantam. A «formação/inovação-participante» realiza- se pela participacão activa negociada de formadores e formandos no processo de identificação e solução dos problemas do contexto em que estes trobalham; concretiza- se, quer no confronto dos formandos com as suas atitudes e práticas e com as estruturas em que elas emergem feito, através da devolução-questionante, pelo formador que observou, ou ajudou a observar, quer na realização conjunta da procura, ensaio e avaliação de alternativas. O processo de formação/inocação aqui proposto não se restringe ao desenvolvimento pessoal e profissional dos formandos: alarga-se ao desenvolvimento de toda a organização educativa e à implicação da comunidade envolvente pois a estrutura de que depende a prática educativa em cada momento, bem como a continuada formação do pessoal, não é totalmente coincidente com as competências deste mas implica ainda acordos e formas de organização entre os membros de um ou mesmo de vários centros educativos.porA formação participante de não-profissionais para a inovação em educação infantiljournal article