Leal, Isabel PereiraRamos, CatarinaLopes, Marcelo Marques2019-04-032019-04-032015-01-07http://hdl.handle.net/10400.12/6976Dissertação de mestrado apresentada ao ISPA – Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre na especialidade de Psicologia da Saúde.Objetivos: A literatura carece de estudos sobre a influência das crenças centrais, estilo de ruminação, e expressão emocional entre si e como preditoras de Crescimento Pós-Traumático (CPT) em populações oncológicas. Além disso, a relação entre sintomas de perturbação pós-stress traumático (PPST) e CPT não é consistente ao longo da literatura, pelo que se torna pertinente investigar neste sentido. Método: Foram testados três modelos de equações estruturais através de análise de trajetórias numa amostra de 105 mulheres com cancro da mama. Resultados: O terceiro modelo apresentou o melhor ajustamento aos dados. A disrupção das crenças centrais demonstrou estar associada a ambos os estilos de ruminação, à expressão emocional, e ao CPT. Os estilos de ruminação estiverem relacionados entre si, embora relacionados de diferentes formas com o CPT. A ruminação intrusiva relacionou-se positivamente com os sintomas de PPST e negativamente com o CPT, ainda que tenha tido um efeito indireto positivo. A ruminação deliberada relacionou-se positivamente com o CPT. A expressão emocional relacionou-se positivamente com o CPT e mediou parcialmente a relação entre a disrupção das crenças centrais e o CPT. Os sintomas de PPST não estiverem significativamente relacionados com o CPT. O modelo demonstrou explicar 49% da variabilidade do CPT, sendo que a disrupção das crenças centrais e a expressão emocional foram responsáveis por 44% deste efeito. Conclusões: O processo de CPT ocorreu de acordo com o padrão geral observado em outras populações. A expressão emocional poderá apresentar algumas implicações práticas para a intervenção dirigida ao ajustamento psicossocial das pacientes.Objectives: Literature lacks empirical evidence regarding the relationships of core beliefs, rumination style, and emotional disclosure to each other and as predictors of Post Traumatic Growth (PTG). Moreover, the relationship between posttraumatic stress symptoms (PTSS) and PTG is not clear among the literature, as it can be important to investigate this way. Method: Three structural equation models were tested through path analysis in a sample of 105 breast cancer women. Results: The third model presented the best fit to the data. Disruption to core beliefs showed to be related to both rumination styles, emotional disclosure, and PTG. Rumination styles were related to each other, although differently related to PTG. Intrusive rumination was positively related to PTSS and negatively to PTG, though an indirect positive effect to PTG was observed. Deliberate rumination was positively related to PTG. Emotional disclosure related positively to PTG and partially mediated the relationship between core belief disruption and PTG. PTSS were not significantly related to PTG. The model explained 49% of PTG variability, where disruption to core beliefs and emotional disclosure accounted for 44% of this effect. Conclusions: The process of PTG occurred according to the general pattern observed among other populations. Emotional disclosure may present some practical implications to interventions concerning patient psychosocial adjustment.porCrescimento pós-traumáticoProcessos cognitivosExpressão emocionalCancro da mamaPosttraumatic growthCognitive processesEmotional disclosureBreast cancerRelação entre crenças centrais, estilo de ruminação, expressão emocional, sintomas de perturbação pós-stress traumático e crescimento pós-traumático em mulheres com cancro da mamamaster thesis201107775