Patrão, Ivone Alexandra MartinsFernandes, Pedro Aires2019-04-292019-04-292019-04In Monteiro, V., Mata, L., Martins, M., Morgado, J., Silva, J., Silva, A., & Gomes, M. (Orgs.). Educar hoje: Diálogos entre psicologia, educação e currículo (133-140). Lisboa: Edições ISPA.978-989-8384-54-6http://hdl.handle.net/10400.12/7003A dependência online é transversal a todas as gerações. A geração cordão é aquela que não desliga, que tem dificuldade nas competências sociais, na auto regulação emocional e no processo de autonomia. A questão que se coloca é a do modelo parental na gestão da tecnologia. Os dados em amostras portuguesas de jovens, considerados a geração cordão (Patrão, 2017) (entre os 12 e os 30 anos) apontam para um cenário preocupante de cerca de 25% com adição à internet, sobretudo dos jogos online e das redes sociais. O objetivo do estudo foi de avaliar perceção do controlo parental numa amostra de pais e a relação com a dependência online e funcionamento familiar. Aplicou-se um protocolo de investigação online a uma amostra de 95 pais, com a avaliação de dados sociodemográficos, dados do uso e acesso à internet, da supervisão parental, da dependência online e do funcionamento familiar. Os resultados recolhidos indicam que há um baixo nível de supervisão parental nas atividades online dos filhos. Os pais em geral apresentam-se como um modelo com preferência pelas redes sociais com consumo diário de em média 5h por dia, sendo que nesta amostra a dependência online está correlacionada com a perceção de um bom funcionamento familiar. Estes dados remetem para a necessidade de apostar na promoção da gestão saudável dos comportamentos online, por todos, e na clara sensibilização daqueles que funcionam como modelo educativo.porDependências online: estudo sobre a perceção da supervisão parental numa amostra de pais de crianças e jovensbook part