Veiga, Sofia2017-06-072017-06-072012In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (pp. 144-156). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário978-989-8384-15-7http://hdl.handle.net/10400.12/5544As gestações gemelares têm vindo a aumentar nas últimas décadas. A literatura científica tem revelado que estas são sempre consideradas gestações de risco, não só por haver uma maior probabilidade de morbilidade e de mortalidade da mãe e dos bebés, como também pela dificuldade apresentada por muitas mulheres em aceitar o diagnóstico de gestação gemelar e as vivências emocionais e fisiológicas a ela associadas. A aceitação da situação gemelar parece estar relacionada com a capacidade da mulher: pensar num futuro com dois bebés, começar a relacionar-se com os dois fetos, fazer o enxoval e preparar fisicamente as suas casas e os seus contextos para o nascimento de duas crianças. A zigotia, o sexo dos bebés bem como a existência de uma rede de suporte surgem como fatores que podem condicionar os processos de vinculação e de separação-individuação na díade mãe gémeos. O presente trabalho, partindo de uma resenha bibliográfica sobre o tema, tem como intuito refletir sobre as especificidades, os desafios e as dificuldades destas gestações particularesporDesafios da gravidez gemelar: do diagnóstico ao parto.conference object