Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deMarinho, Mónica2016-01-272016-01-272009http://hdl.handle.net/10400.12/4290Está de bom humor para cooperar? Qual é o melhor humor para cooperar? São ainda necessárias evidências empíricas para responder claramente a esta questão. Enquanto alguns autores consideram que quando estamos de bom humor cooperamos mais, outros defendem que o oposto também pode ocorrer. Noutros estudos, não foi sequer encontrada nenhuma relação entre estas variáveis. Uma vez que existe ainda alguma ambiguidade, e em especial nas organizações, o presente estudo pretendeu averiguar esta questão. Adaptou-se ao contexto de trabalho uma medida utilizada no contexto desportivo (QCD-pt), pelo que em ambos os casos existe uma equipa com objectivos comuns, interdependência e um líder. Procedeu-se à aplicação desta ferramenta e de uma escala de afectividade (POMS-pt) a 123 colaboradores de uma organização prestadora de apoio social a uma população portuguesa local. Os resultados sugerem que existe uma relação negativa entre a cooperação incondicionada e a depressão, a confusão e a fadiga. Estes resultados contestam a ideia pré-concebida de que quem está de bom humor, necessariamente coopera mais. Torna-se assim mais claro quais são os factores em que as organizações deveriam intervir para promover a produtividade e a satisfação dos seus colaboradores.ABSTRACT: Are you in a good mood to cooperate? What’s the good mood to cooperate? Empirical evidences are still needed to clearly answer this question. While authors agree that when we are in a good mood we cooperate more, others defend that the opposite may also happen. In other studies, there was no relationship at all. Since there’s still so much ambiguity, and specifically in the workplace context, the current study pretended to focus on this issue. A measure of cooperation used in the sportive context (QCD-pt) was adapted to the working context, since in both cases there’s a team with a common objective, interdependence needs and a leader. This tool, as well as a scale to measure affectivity (POMS-pt), was applied to 123 workers of an organization which provides social support to a local Portuguese population. The outcomes suggest that there’s a negative relationship between unconditional cooperation and depression, confusion and fatigue. No statistical relationships were found between other cooperation factors and other mood states. These results contest the preconception that people in a good mood will necessarily cooperate more. It brings us to think more accurately in which factors organizations should intercede at, if they want productivity to be achieved and their human resources to be satisfied.porCooperaçãoMoodOrganizaçõesGestãoCooperationOrganizationsManagementIn a good mood to cooperatemaster thesis