Ramos, Virgínia2013-02-092013-02-091979Análise Psicológica, 2 (4), 535-5460870-8231http://hdl.handle.net/10400.12/1991Definem-se, com base nos trabalhos de Rodrigues (1965, 1971, 1971-72), as pessoas significativas como «as pessoas com as quais os adolescentes julgam poder contar quando se encontram numa situação imaginária difícil e as pessoas às quais eles preferem fazer apelo em caso de necessidade». Um inquérito aplicado a 476 adolescentes, alunos de estabelecimentos de ensino preparatório e liceal da área de Lisboa, permitiu fazer um inventário pormenorizado das pessoas significativas, ou seja das que são mencionadas pelos sujeitos como correspondendo à definição dada inicialmente (preenchendo a primeira, a segunda ou as duas condições postas) em situações difíceis de ordem moral, material e sentimental. Os pais e os camaradas aparecem como as pessoas mais significativas para o adolescente, mas observa-se em relação à idade uma clivagem entre os respectivos papéis, exprimindo um processo genético de formação da personalidade. Os papéis do pai e da mãe estão diferenciados de acordo com o tipo de situação considerada. O estudo diferencial evidencia certas variações associadas à idade e ao sexo. O estudo comparativo com os resultados obtidos na população de adolescentes franceses permite analisar, numa perspectiva intercultural, as influências do meio e o efeito do tempo entre a passagem às duas amostras, sobre O universo de pessoas significativas na adolescência.porAs pessoas significativas no universo do adolescentejournal article