Sousa, Daniel Cunha Monteiro deBarroquinho, Ana Patrícia Duarte2022-02-082022-02-082021-12-10http://hdl.handle.net/10400.12/8527Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário, para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.A pandemia do COVID-19 e todas as mudanças associadas trouxeram necessidades que tiveram de ser implementadas com rapidez. Foi imprescindível melhorar os serviços de terapia online para continuar a prestar apoio terapêutico. Mais do que manter as sessões era preciso garantir a sua qualidade e assegurar que os terapeutas estivessem preparados, uma vez que a sua maioria tem pouco treino ou experiência nesta modalidade. Objetivos: 1) Compreender se Dificuldades Percecionadas em contexto online e a Flexibilidade Cognitiva dos terapeutas são variáveis preditoras de Presença Terapêutica; 2) Verificar se existem diferenças entre os terapeutas que já estavam familiarizados com a terapia online versus os que iniciaram recentemente esta prática; 3) Verificar se existem diferenças nas variáveis em estudo tendo em conta o modelo teórico do terapeuta. Método: A amostra é constituída por psicólogos e psicoterapeutas que praticam terapia online (N=692), com idades compreendidas entre os 22 e os 77 anos. A recolha de dados decorreu totalmente online. Resultados: Os resultados evidenciam que tanto as Dificuldades Percecionadas como a Flexibilidade Cognitiva do terapeuta influenciam os valores de Presença Terapêutica, contudo a Flexibilidade Cognitiva apresenta maior destaque. Além disso, não existem diferenças significativas entre terapeutas que já recorriam a formatos online e os que não usavam este recurso, nem ao nível das Dificuldades Percecionadas nem ao nível da Flexibilidade Cognitiva. Quanto aos modelos teóricos, os resultados indicam existir diferenças. Conclusão: A Flexibilidade Cognitiva e as Dificuldades Percecionadas em contexto online, influenciam a Presença Terapêutica, tanto em terapeutas portugueses, como em terapeutas estrangeiros.The COVID-19 pandemic and all the associated changes brought about needs that had to be implemented quickly. It was imperative to improve online therapy services in order to continue to provide therapeutic support. More than maintaining the sessions, it was necessary to guarantee their quality and ensure that the therapists were prepared, since most of them have little training or experience in this modality. Objectives: 1) To understand whether Perceived Difficulties in an online context and Cognitive Flexibility of therapists are predictors of Therapeutic Presence; 2) Check if there are differences between therapists who were already familiar with online therapy vs. those who have recently started this practice; 3) Check if there are differences in the variables under study, taking into account the therapist's theoretical model. Method: The sample consists of psychologists and psychotherapists who practice online therapy (N=692), aged between 22 and 77 years. Data collection took place entirely online. Results: The results show that both the Perceived Difficulties and the Cognitive Flexibility of the therapist influence the values of Therapeutic Presence, however, the Cognitive Flexibility is more prominent. Furthermore, there are no significant differences between therapists who already used online formats and those who did not use this resource, neither in terms of Perceived Difficulties nor in terms of Cognitive Flexibility. As for the theoretical models, the results indicate that there are differences. Conclusion: Cognitive Flexibility and Perceived Difficulties in an online context influence Therapeutic Presence, both in Portuguese and foreign therapists.porTerapia onlinePresença terapêuticaFlexibilidade cognitivaDificuldades percecionadasOnline therapyTherapeutic presenceCognitive flexibilityPerceived difficultiesmaster thesis202891356