Baptista, Nuno José de Almeida2011-01-142011-01-142006http://hdl.handle.net/10400.12/339Dissertação de mestrado em Psicopatologia e Psicologia ClínicaAs crenças são formadoras de comportamentos, orientando-os. Mais especificamente, as crenças associadas à idade repercutem-se num conjunto de atitudes perante um aspecto que toca a todos: o envelhecimento. Os idosos são frequentemente vítimas de idadismo, produzindo-se sobre eles juízos e estereótipos que, enquanto crenças que permitem a categorização, marcam diferenças e semelhanças entre grupos etários. Seguindo a noção de representação social, gera-se uma forma de pensamento na sociedade que reflecte um conjunto de crenças, produtoras de comportamentos e modeladoras da conduta dos idosos. Os provérbios são um exemplo destes tipos de crenças. Característicos da sabedoria popular, traduzem estereótipos que correspondem a representações construídas pelos falantes de uma língua. Também nos provérbios portugueses está presente a questão do envelhecimento. Pretendemos comparar os discursos da Psicologia Popular e da Psicologia Científica relativamente aos idosos. Para esse efeito, coligimos os provérbios portugueses sobre o envelhecimento e os idosos, com vista à constituição de um corpus que, através da Análise de Conteúdo, possibilitou a construção de um conjuntos de categorias que traduzem a visão da Psicologia Popular sobre os mesmos. Comparámos os resultados obtidos com os resultados de diversos estudos científicos. Verificámos que, em certos aspectos, o conhecimento científico contradisse o conhecimento popular, os estereótipos, acerca do envelhecimento e dos idosos. Lançámos, ainda, pistas para futuros desenvolvimentos deste trabalho.porPsicologia clínicaEnvelhecimentoRepresentações sociaisAnálise de conteúdoMetodologiaCrençasClinical psychologyAgingSocial representationsContent analysisMethodologyBeliefsVirtudes e desvantagens do envelhecimento à luz do texto proverbial português: Cruzamentos da psicologia popular com a psicologia ciêntificamaster thesis