Costa, José Carlos Gomes da2017-02-202017-02-202012In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (pp.105-116). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário978-989-8384-15-7http://hdl.handle.net/10400.12/5283A capacidade dos jovens para tomarem decisões quanto ao seu futuro vocacional está associada com a sua autonomia, nomeadamente com o grau de separação em relação aos pais que lhes permite construir uma identidade projetiva, isto é, projetarem-se no futuro e idealizarem para si próprios um percurso educativo e uma meta vocacional. Este estudo procura investigar se a autonomia dos jovens, enquanto capacidade para estes se diferenciarem dos seus pais, está associada com o nível de formação académica destes últimos. O método compreendeu uma amostra de 575 sujeitos (236 rapazes e 339 raparigas), com idades compreendidas entre os 18 e os 21 anos, estudantes no Ensino Superior. Para a avaliação da autonomia recorreu-se ao Inventário de Separação Psicológica (Almeida, Dias e Fontaine, 1996) e para a avaliação do nível de formação académica dos pais foi utilizado um questionário de dados sociodemográficos. Os resultados demonstram que o nível de formação académica dos pais (quer do pai, quer da mãe) se associa com a autonomia ideológica dos jovens, mas não com a sua autonomia funcional e emocional. Estes resultados permitem concluir que o nível de formação académica dos pais parece ter um efeito potenciador da autonomia ideológica nos filhos, o que vem apoiar a ideia de que os recursos e as aptidões sociais que os diferentes grupos da população possuem condicionam as diversas modalidades de socialização.porInexistenteQualificação académica dos pais e autonomia vocacional dos jovensconference object