Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
8.77 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
As parcerias comunitárias são estruturas privilegiadas para a adopção de recursos sociais
e abordam problemas que uma organização, serviço ou população não podem autonomamente
resolver ou ultrapassar.
Com este estudo desenvolvido através de uma abordagem de investigação multi-método,
procurou-se explorar as antinomias e complementaridades das abordagens preventivas e de
resposta directa articulada às situações de abuso ou negligência de crianças e jovens através das
Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ’s).
Foram conduzidas trinta e três entrevistas-chave, a nível nacional, com presidentes das
Comissões ou um representante por este designado, procurando compreender as suas prioridades,
como consideram ter alcançado os objectivos a que se propunham e documentar os seus
esforços para promover uma colaboração frutífera com a comunidade e 244 questionários de
eficácia percepcionada foram validados para a prossecução deste estudo, a membros das referidas
CPCJ’s.
O estudo destas parcerias a partir de um mesmo enquadramento legal (Lei 174/ 99 1 de
Setembro), permitiu a análise da implementação de uma mesma proposta em contextos diversificados,
tendo sido possível compreender a diversidade e a confluência de padrões organizacionais
e procedimentais.
Os resultados demonstraram a variabilidade das realidades em função da localização
geográfica das Comissões (urbanas, rurais, mistas), como o tempo de funcionamento, remetendo
para a experiência acumulada também influencia os resultados e que as variáveis associadas
ao clima social (partilha de poder no processo de decisão, a resolução de conflitos, a liderança
inclusiva e a presença de uma missão partilhada) tem uma influência positiva significativa na
eficácia e na influência percepcionada pelo trabalho em parceria desenvolvido pelas CPCJ’s e
não tem uma influência significativa nas mudanças sociais observadas ao longo do tempo nas
comunidades. ---------- Abstract ---------- Community Coalitions are privileged endeavors to activate social resources and address
problems that a single organization, service or group cannot autonomously solve or overcome.
With this proposal we aim to present a multi-method study that explores antinomies
and complementarities of preventive efforts and the search for articulated response to child
abuse and neglect. Key-Informant Interviews (N=33), were conducted in Portugal (nationwide)
to presidents of county Commissions for the Protection of Children & Youth, probing to
understand their priorities, the perceived levels of goal attainment, to document successful
collaborative efforts, and identify preventive and articulated response at the community level.
Perceived effectiveness questionnaires (N=244) were validated to members of these community
councils.
Results indicate that though these coalitions are created by Law (147/99, Sept 1st),
which provided a common set of procedures and aims, facilitating the emergence of patterns for
organizational, procedural and result analysis, the achievements and actions have a high degree
of variance determined by the location of the commissions (Urban/ Rural), by the length of time
in place. Significant differences were also found in the variables associated with social climate
(shared power in decision making; conflict resolution, inclusive leadership and the presence of
a shared mission) that are positively correlated with the perceived influence and effectiveness
concerning the coalition’s work with the community. No significant correlations were observed
with the social climate factors and changes in the community overtime.
Description
Tese submetida como requisito parcial
para obtenção do grau de Doutoramento em Psicologia especialização em Psicologia Comunitária
Keywords
Psicologia comunitária Parcerias Eficácia percepcionada Colaboração Investigação multinível Communitary psychology Coalitions Perceived effectiveness Collaboration Multilevel Research
Citation
Publisher
ISPA - Instituto Universitário das Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida